Diante deste rosto ressequido
Suas mãos e pés já não sentem nada,
Ontem a espreitar ouvi teu gemido e o grito de dor que sussurrava.
Acovarda esta boca restrita
E a privas de saborear nem o nada.
Seu pobre jovem decaído tu vã
Filosofia não te vale de nada.
Quando falas não te escuto e
Quando pensas te engasga,
No canto favorito é só um adereço na entrada da sala.
Não se sabe a ultima vez que amou, enfim,
Só sabes nada.
Ramon Cristóvão
Muito conveniente o título do poema, ao meu ver!
ResponderExcluirSeco, ríspido!
Gostei!
:)